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CUT RO realiza primeira reunião do coletivo estadual de mulheres da CUT

 

Foto: CUT-RO

Com o objetivo de planejar as ações do mandato e também proporcionar momentos de formação foi realizado dias 14 e 15 de outubro, em Ji-Paraná, Rondônia, a primeira reunião coletivo estadual de mulheres da CUT.

A atividade contou com a participação de cerca de 30 mulheres que representaram trabalhadoras dos setores da educação, municipais, rurais e urbanitárias.

Os trabalhos do dia começaram com uma apresentação musical da orquestra de cordas do Projeto Ação Social pela Música que trabalha com jovens para que desenvolvam habilidades musicais, de concentração e de trabalho em equipe.

Em sua fala de abertura a Secretária Estadual de Mulheres, Rosangela Ferreira, a Rosanega, falou da importância de a reunião ter um número expressivo de mulheres para que a atuação da secretaria seja cada vez mais forte e esteja presente em várias regiões do estado.

No período da manhã a professora Dra Josélia Gomes Neves, da Unir Campus Ji Paraná Grupo de Pesquisa em Educação fez uma palestra sobre assédio moral e assédio sexual, na qual caracterizou essas manifestações de violência e apresentou os impactos que esse tipo de comportamento tem para a saúde física e mental dos trabalhadores, e em especial das trabalhadoras.

O debate que se seguiu demonstrou o assédio moral e o sexual são situações vividas por grande parte das mulheres em seus locais de trabalho e no movimento sindical.

No período da tarde sob a coordenação de Rosanega e a participação de Maria Luiza da Costa, assessora da Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT foi realizado um trabalho em grupo e uma exposição dialogada sobre as situações vividas pelas mulheres em seus locais de trabalho e no movimento sindical e a seguir uma palestra sobre os 30 anos de políticas para as mulheres na CUT.

Com essas atividades realizadas ao longo do dia objetivou-se subsidiar as discussões para realização do planejamento que ocorreu no dia seguinte.

Entre outras, as principais propostas aprovadas no planejamento foram: realizar, no 1º semestre de 2017, uma caminhada contra a violência; organizar um seminário para debater a reforma da previdência; incentivar a criação de comissões ou coordenações de mulheres nos sindicatos; promover formação para as dirigentes; iniciar discussões sobre a aplicação da paridade nos sindicatos e promover rodas de conversa na capital e nas cidades do interior sobre os 16 dias de ativismo contra a violência.

“A reunião do coletivo nos fortaleceu como mulheres cutistas e o resultado foi a disposição das  mulheres em discutir a legalização do aborto”, comenta Rosanega.

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